sábado, 23 de fevereiro de 2013

Iniciamos este blog com a postagem do programa Repórter Record de 18/11/2012, que tratou da acumulação compulsiva (acho que o original é do Canal A&E). Marcelo Rezende dá o tom irônico à narrativa, tratando os acumuladores ora como destruidores ativos de lares, ora como moralmente fracos, desistentes e reincidentes. Interessante notar, quando se resolve procurar ajuda, como é importante uma equipe de apoio realmente especializada, que não se horrorize com o tamanho do caos, e não se escandalize ao encontrar ratos, baratas, larvas, insetos, comida vencida, lixo em decomposição etc. Tanto a família como a equipe sempre estão doidas para jogar tudo no caminhão de uma vez e levar embora, de preferência sem a inspeção do acumulador, mas não é assim que funciona. Esse "tratamento de choque" traumatiza mais, humilha, só mascara o processo e não contribui para uma gradual melhora e efetivo tratamento. É preciso que o acumulador assuma o protagonismo do seu processo de mudança.